Setembro amarelo: como as terapias integrativas ajudam no tratamento de depressão

Setembro amarelo: como as terapias integrativas ajudam no tratamento de depressão

O "Setembro Amarelo" é uma campanha de conscientização sobre a prevenção do suicídio e a importância da saúde mental. A campanha foi criada no Brasil em 2015, mas desde então ganhou reconhecimento internacional e é celebrada em vários países ao redor do mundo. O mês de setembro foi escolhido para a campanha porque o dia 10 de setembro é o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio.

O amarelo é a cor escolhida para simbolizar a campanha, pois representa a esperança e a vida, dois elementos fundamentais na prevenção do suicídio. O objetivo do Setembro Amarelo é aumentar a conscientização sobre os problemas relacionados à saúde mental, reduzir o estigma em torno das doenças mentais e promover o diálogo aberto sobre temas como depressão, ansiedade, transtornos de humor e suicídio.

A depressão desempenha um papel significativo na campanha do Setembro Amarelo, pois é uma das principais condições de saúde mental associadas ao risco de suicídio.

É crucial lembrar que a depressão é uma condição médica tratável, e as pessoas que sofrem com ela não estão sozinhas. A campanha Setembro Amarelo desempenha um papel vital na quebra do silêncio em torno da saúde mental e no apoio àqueles que estão enfrentando a depressão, incentivando-os a procurar ajuda e esperança. 

As terapias integrativas no tratamento da depressão

As terapias integrativas, também conhecidas como terapias complementares, podem ser benéficas como parte de um plano de tratamento abrangente para a depressão. É importante ressaltar que essas terapias não devem substituir o tratamento médico tradicional, mas podem ser usadas como complemento para melhorar a qualidade de vida e o bem-estar mental. Aqui estão algumas maneiras pelas quais as terapias integrativas podem ajudar em casos de depressão:

  1. Redução do estresse: Muitas terapias integrativas, como a meditação, o mindfulness, a acupuntura e a ioga, podem ajudar a reduzir o estresse e a ansiedade, que são frequentemente associados à depressão. A redução do estresse pode melhorar o humor e a capacidade de enfrentar os sintomas da depressão.

  2. Promoção da autorreflexão: Terapias como a psicoterapia holística, a terapia artística e a escrita terapêutica podem incentivar a autorreflexão e a expressão emocional. Isso pode ajudar os indivíduos a compreenderem melhor seus sentimentos e pensamentos, o que é importante no tratamento da depressão.

  3. Equilíbrio energético: Terapias como a cromoterapia, acupuntura e a medicina tradicional chinesa se baseiam na ideia de equilibrar a energia vital do corpo, conhecida como "qi" ou "chi". Essas terapias podem ajudar a melhorar a circulação de energia e aliviar sintomas como fadiga, falta de energia e desequilíbrios emocionais associados à depressão.

  4. Promoção da conexão social: Participar de terapias de grupo, como a dança terapêutica ou grupos de apoio baseados em terapias integrativas, pode ajudar as pessoas com depressão a se conectarem socialmente e a se sentirem menos isoladas.

  5. Abordagem holística: Terapias integrativas como Florais de Bach, Aromaterapia, Naturopatia e Terapia Bioortomolecular abordam a pessoa como um todo, levando em consideração os aspectos físicos, emocionais, mentais e espirituais da saúde. Isso pode ser benéfico, pois a depressão muitas vezes afeta múltiplos aspectos da vida de alguém.

  6. Melhora da qualidade de vida: Mesmo que as terapias integrativas não sejam um tratamento direto para a depressão, elas podem melhorar a qualidade de vida, aliviando sintomas como dor crônica, insônia e estresse, que muitas vezes acompanham a depressão.

  7. Complemento ao tratamento convencional: As terapias integrativas podem ser usadas em conjunto com tratamentos médicos tradicionais, como terapia cognitivo-comportamental e medicamentos antidepressivos. Essa abordagem integrativa pode fornecer um suporte mais amplo para o tratamento da depressão.

 

A Fitoterapia como complemento no tratamento para depressão

As causas da depressão são diversas e podem estar relacionadas ao estilo de vida, traumas, confusões mentais ou acontecimentos como a perda do emprego, dificuldades financeiras, perda de entes queridos, entre outros.  A boa notícia é que existe um grande número de ervas que podem ser utilizadas. As mais indicadas pelo prof. Marcelo Rigotti, do curso de Fitoterapia e Naturopatia, são:⠀

➡Alcaçuz: possui compostos chamados de monoamina oxidase (MAO), responsáveis pelas propriedades antidepressivas da planta. Sua forma de extrato é segura para o consumo moderado em forma de chá, de até 3 xícaras por dia. ⠀

➡Erva-de-São-João: estudos comprovam que o uso de um dos seus compostos ativos - a hipericina - resultam em melhoras significativa desses sintomas, além de apresentar menos efeitos colaterais que os medicamentos controlados e melhorar a qualidade do sono. Pode ser consumida por infusão (chá), uma ou duas xícaras por dia, durante 4 a 6 semanas.⠀

➡Gengibre: esta raiz também é muito usada para casos de ansiedade e depressão, por apresentar efeitos tônicos, ou seja, melhora as funções do organismo.⠀

➡Ginkgo Biloba: pode ajudar a tratar a depressão em idosos, que sofrem redução do fluxo sanguíneo para o cérebro.⠀

Não esqueça que é preciso saber manipular corretamente essas ervas para que o resultado seja satisfatório. 

 

 

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