As Práticas Integrativas e Complementares de Saúde (PICS) são sistemas e recursos terapêuticos que buscam estimular os mecanismos naturais de prevenção de doenças e da recuperação da saúde por meio de tecnologias eficazes e seguras, com ênfase na escuta acolhedora, no desenvolvimento do vínculo terapêutico e na integração do ser humano com o meio ambiente e a sociedade.⠀⠀
Essas práticas têm uma visão ampliada do processo saúde/doença e da promoção global do cuidado humano, especialmente do autocuidado. Os diagnósticos são embasados no indivíduo como um todo, considerando-o em seus vários aspectos: físico, psíquico, emocional e social na busca de uma mudança de paradigma, da lógica de intervenção focada na doença para ser voltada para a saúde do indivíduo.
As PICS e o combate à Covid-19
Desde o ano passado, durante a primeira onda do Covid-19 no Brasil, o Conselho Nacional de Saúde (CNS) passou a recomendar ao Ministério da Saúde, conselhos estaduais e municipais de Saúde e do Distrito Federal a inclusão e divulgação das PICS na assistência ao tratamento e combate ao vírus.
O documento oficial leva em conta as evidências científicas produzidas pela Rede de Medicinas Tradicionais, Complementares e Integrativas (MTCI) Américas, pelo Consórcio Acadêmico Brasileiro de Saúde Integrativa (Cabsin) e pelo Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde (Bireme/Opas/OMS) sobre o uso das práticas neste momento de pandemia.
Os medicamentos em conjunto com as terapias têm surtido efeito positivo na recuperação de pessoas contaminadas e até mesmo um “reforço” na prevenção, pois fortalecem o sistema imunológico através do equilíbrio do organismo. Este é obtido por meio de mudanças na alimentação e suplementação de oligoelementos e vitaminas que estejam em falta, por exemplo.
Essas práticas são reconhecidas pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que aconselha aos países a sua integração ao sistema nacional de saúde. Aqui, o SUS começou a implementar a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares em 2006 e, atualmente, conta com 29 práticas, entre elas medicina tradicional chinesa/acupuntura, homeopatia, plantas medicinais, fitoterapia, ayurveda, entre outras.
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Como atuam as PICS e quais são as principais
As PICS contribuem para a ampliação do modelo de atenção à saúde, pois atendem o paciente/cliente na sua integralidade, singularidade e complexidade, considerando sua inserção sociocultural e fortalecendo a relação profissional/indivíduo, o que contribui para a humanização na atenção.⠀
As principais PICs incluem:⠀
✳Aromaterapia⠀
✳Ayurveda⠀
✳Cromoterapia⠀
✳Florais de Bach⠀
✳Homeopatia⠀
✳Meditação⠀
✳Naturopatia⠀
✳Ozonioterapia⠀
✳Reflexologia⠀
✳Reiki⠀
✳Fitoterapia
As PICs e o SUS
Em 2006, o Conselho Nacional de Saúde começou a implementar as Práticas Integrativas e Complementares no Sistema Único de Saúde (SUS). Inicialmente eram oferecidas apenas 5 terapias. Em 2017 foram incorporadas mais 17 práticas integrativas e em 2018 mais 10, somando 29 terapias complemantares (clique aqui para saber quais são) oferecidas à população através do SUS desde então.
Para saber mais sobre a evolução desta política pública, acesse o documento oficial do Ministério da Saúde.
Cursos de Terapias Naturais
Com a popularização das PICs, muitas pessoas começaram a buscar capacitação nas terapias integrativas. A Academia Brasileira de Terapias oferece cursos online para quem tem interesse na formação em Naturopatia, Florais de Bach, Cromoterapia, Homeopatia, Fitoterapia e Aromaterapia. Clique aqui para saber mais informações!