Ao iniciar uma dieta, qualquer que seja, é comum acontecer uma mudança no consumo alimentar e, na maioria das vezes, isso significa excluir alimentos hipercalóricos, gordurosos e industrializados e substituí-los por produtos naturais, orgânicos e funcionais. Entretanto, após um tempo, em determinadas vezes, a dieta demora a fazer efeito, causando o questionamento do que está sendo feito de “errado”, de forma que o êxito não aparece.
Este é o ponto em que a dieta ortomolecular pode oferecer respostas. Isso porque ela é baseada na prática de corrigir as carências e os excessos de vitaminas e minerais de cada pessoa para equilibrar o organismo, neutralizando os radicais livres e freando o envelhecimento. O resultado disso é que, ao fazer o ajuste dos nutrientes, há uma melhora no metabolismo e no funcionamento do intestino, o que leva à perda de peso.
De nada adianta restringir demais a alimentação. Para tudo há um limite. A mãe natureza é sábia: quando você restringe o alimento, ele baixa o metabolismo, fazendo com que você não queime nada e mantenha uma reserva para se manter vivo. Uma dieta com restrição alimentar por mais de um mês deixa um registro nas células de que você é poupadora de gordura e, para manter a sobrevivência, até a água vai ser retida. Portanto, em vez de deixar de comer, eleja os alimentos que são verdadeiros aceleradores do metabolismo.
Cada pessoa tem um equilíbrio metabólico peculiar, por isso a dieta ortomolecular é feita individualmente. Assim, uma alimentação específica, com suplementos nutricionais apropriados, permite que cada um atinja e permaneça no melhor de sua forma e saúde.
A eficácia da dieta ortomolecular também está relacionada à indicação da nutrição baseada no tipo sanguíneo, que revela os alimentos que são considerados reagentes positivos, negativos e neutros para cada tipo de sangue, influenciando diretamente no processo de emagrecimento, mudança de hábitos e implantação de um estilo de vida saudável.
Cada tipo sanguíneo “combina” com certos alimentos na mesma medida que rejeita outros. Esse casamento do sangue com os alimentos corretos é responsável por influenciar as defesas do organismo e a forma como o metabolismo queima calorias e combate os radicais livres, responsáveis pelo envelhecimento precoce. O sangue ainda tem uma profunda atuação sobre as nossas emoções e como o nosso corpo lida com o estresse do dia-a-dia.
OS ALIMENTOS E O TIPO SANGUÍNEO
A dieta do tipo sanguíneo tem como grande elaborador e estudioso o Dr. Peter D’Adamo, que atribui ao sangue o gerenciamento dos três pilares do corpo humano: psique, corpo e saúde. O ideal é que através da dieta exista não apenas mudanças de hábito e vida, mas também uma prevenção relacionada a problemas futuros. A perda de peso é uma das consequências naturais da restauração do corpo.
Determinados alimentos podem causar perda ou aumento de peso, de acordo com o tipo de sangue. Quem perde peso com a alimentação rica em proteínas são geralmente os de tipo O e B. Não há muitas pessoas de tipo A se dando bem com essa alimentação, pois seu sistema não é biologicamente ajustado para metabolisar os nutrientes tão eficientemente quanto às de tipo O e B. As de tipo AB também não costumam perder peso com alimentos ricos em proteínas, pois esses alimentos não são equilibrados em relação aos alimentos próprios do tipo A de que as pessoas de tipo AB necessitam.
Em suma, a indicação de uma dieta alimentar específica, baseada na análise sanguínea e nos métodos de anamnese e diáteses, aliada à prática regular de atividades físicas, é a estratégia mais eficiente para o bem estar físico e emocional. Mais do que perder peso, ao incluir a dieta ortomolecular no dia a dia a pessoa está conquistando autoconhecimento corporal e equilíbrio para uma vida mais saudável e longeva.